quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

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Tabaco, perseguição implacável

    As regulamentações restritivas ao consumo de tabaco, que, por conseguinte, atingem a toda a cadeia produtiva, correm à velocidade de um carro de fórmula um. Em contrapartida, as ações que buscam alternativas para os fumicultores caminham a passos de tartaruga. É paradoxal: primeiro, procura-se destruir o setor para, depois, quem sabe, apontar alternativas de reconversão.
    No Brasil, mais de um milhão de pessoas depende diretamente da produção de tabaco e, de forma indireta, mais um milhão e meio
de pessoas. A arrecadação de tributos, em 2009, superou o valor de R$ 8,5 bilhões. Já o custo de atendimento das supostas doenças relacionadas ao tabagismo, dito por um ex-ministro da Saúde, foi inferior a R$ 400 milhões.
    Não queremos afirmar, com isso, que o cigarro não produz vítimas. Fumar ou não é escolha de cada um, assim como é opcional o consumo de outros produtos, muitos apresentados em forma de alimentos ou de bebidas que, igualmente, carregam os mais diversos aromatizantes artificiais, conservantes, umectantes e outros produtos químicos. Embora ingeridos diariamente, não existe grande preocupação em alertar sobre os malefícios que causam.
    O bom senso recomenda avaliar os benefícios e os malefícios de qualquer atividade. Com a cadeia produtiva do tabaco isso não acontece. Criam a ideia de que só existem malefícios.
    De forma alguma queremos ser acusados como insensíveis à questão da saúde. Existe, inclusive, regulamentação, aceita pelo setor, que adverte sobre o consumo de cigarros. Só não podemos concordar que milhões de pessoas, que mantêm seu sustento com uma atividade lícita, sejam jogados no grupo que hoje recebe o Bolsa-Família. Pelo contrário. Queremos que continuem vivendo em suas diminutas propriedades, cuja área média é de 16,5 hectares, assim como as 43 mil famílias que não possuem terras, mas que trabalham e produzem de forma digna.
    Diante de tudo isso, a pergunta que fica: quais são os verdadeiros motivos da perseguição ao tabaco e onde os grupos antitabaco, que são sustentados com milhões de dólares vindos de diversas partes do mundo, querem chegar?

Foto: Romeu Schneider,
Presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco.

Fonte: Site da Afubra
http://www.afubra.com.br/principal.php?acao=noticias&noticia_id=1099&i_id=1&u_id=1