Foto: Lixo jogado as margens da ERS 265 na entrada para Florida
Foto: Lixo jogado as margens da ERS 265 na entrada para Florida
Não é de hoje que fico perplexo com as atitudes de uma parcela de canguçuenses, que tem o péssimo hábito de
largar seu lixo em via pública, seja em terrenos baldios, seja as margens das
rodovias ou em qualquer outro lugar que julgam ser apropriado para a desova de
sua produção, digamos lixeira. Considerando então esses locais uma grande
lixeira, demonstrando uma total falta de respeito com a propriedade alheia, com
o meio ambiente e com o próprio planeta terra.
Já fotografei, quando de caminhadas pela ERS 265 a quantidade de lixo que
é jogada no local e verificando os mesmos nota-se, que são oriundos de empresas existente em nosso
município, é pouco lixo particular, digamos assim...São restos de material de construção,
estofarias, oficinas mecânicas, borracharias, escritórios nesse caso papéis
documentos, etc...e não é só na ERS 265, também na antiga entrada da cidade, é
um absurdo o que se vê jogado ali e agora recentemente no Passo do Quilombo em
uma propriedade particular, logos após passando a ponte no sentido da cidade
para o interior o que resultou até numa reclamação do proprietário via rede
social (face), também a muito lixo jogado nos riachos que cruzam nosso município.
E essa total falta de respeito, não se resume somente a zona urbana, mas também
se verifica tal prática na zona rural, onde há muito lixo jogado a céu aberto,
proveniente de oficinas, borracharias, salões de baile ou mesmo lixo de
residências particulares.
Nesses dez anos de Rádio Kerb, já comentei esse assunto, onde muitos
disseram que não sabem onde colocar o lixo que não há um recolhimento por parte
da Prefeitura, mas isso não quer dizer que tem que sair por ai sujando o
Planeta, o certo seria acondicionar em um local em sua propriedade e acionar os
órgãos competentes para dar o destino correto ao material inservível.
Mas o que realmente preocupa é que as pessoas que cometem esse delito,
não estão preocupadas com, primeiramente a saúde pública e depois com o planeta
que iram deixar para seus filhos e netos ou seja uma total falta de consciência
e isso que pelo lixo que se vê jogado são pessoas de bom nível sócio econômico
e que portanto poderiam usar outra maneira ou até mesmo acionar a Prefeitura
para dar um destino apropriado aos mesmos.
Abaixo transcrevo o Art. 172 – do Código de Trânsito Brasileiro
Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou
substâncias:
Infração – média;
Penalidade – multa.
Este artigo prevê condutas
alternativas, isto é, o condutor/passageiro “atirou” ou “abandonou” objetos ou
substâncias. Apesar de comum, esta infração não é tão fácil de ser flagrada.
Geralmente são atirados ou abandonados em via publica, lixos, papéis, latinhas
de bebidas ou pontas de cigarro. Há ainda a infração cometida em vias cercadas
por áreas de preservação ambiental.
Mais do que cometer uma infração
de trânsito, o autor que comete estes atos demonstra uma falta de educação.
Todos sabem que a educação é o pilar para a cidadania e atos primários como
estes demonstram desvios de conduta básicos. Quem comete estes atos,
possivelmente cometerá outras faltas mais graves que podem colocar em risco de
acidente de trânsito.
A infração pode ser estendida ao
passageiro, que como descrito anteriormente, demonstra também falta de
educação. Exceção feita ao motorista de ônibus, que não possui o contato visual
com os passageiros e, desta forma, impossibilitado de orientar ou corrigir os
atos dos demais.
Mesmo com a existência da Lei,
quem deve fiscalizar e multar os transgressores no âmbito do município? E a Prefeitura
não deveria ter um calendário próprio para
o recolhimento do lixo proveniente das empresas que citei nessa matéria ? E os
transgressores também não deveriam procurar a Prefeitura para saberem o destino
correto do lixo “fabricado” pelos mesmos?
Confira algumas fotos....uma pequena
mostra....tem muito mais infelizmente .
Foto: Lixo jogado em uma propriedade no Passo do Quilombo
Foto: Lixo jogado em uma propriedade no Passo do Quilombo