COMENTÁRIO DO COTIDIANO

Recentemente, fomos pegos de surprêsa, por matérias vinculadas na grande imprensa a respeito de nosso município. Foram levantados divulgados dados negativos a respeito de Canguçu, um na área  social onde classificou o município com maior índice de população na condição de extrema pobreza na Região Sul do Estado e o outro dado significativo foi o da aplicação dos recursos na saúde, classificando o município na 464ª posição . Sem dúvida a repercussão foi negativa não só no Executivo e também no  Legislativo, pois desde que o PP administra o município, é exatamente o contrário o que é propalado aos quatro cantos, ou seja a nossa saúde é a melhor e o nosso município um dos mais próspero e da zona sul.

Confesso aos leitores que na área da saúde, pelo que é realizado, imaginava que  o Executivo aplicava mais do que os obrigatórios 15%, então constatamos ai que não há nenhum milagre administrativo as ações concretizadas, estão dentro das minímas obrigações do gestor público e a população quando cobra mais um melhor atendimento, tem lá suas razões.

Na questão da extrema pobreza, a meu ver há um paradoxo, pois como crêr nos dados apresentados, se convivemos com exemplos de aumento da renda per capita da população canguçuense, uma cidade em constante crescimento, o povo do interior com melhor qualidade de vida, boas casas bons carros, não se observa os cinturões de miséria das médias e grandes cidades da região, existem as demandas de assistência social, pois nunca haverá  lugar para todos no topo da pirãmide social.Mas a pergunta que não quer calar é como chegaram a esses dados ? - Explicações foram buscadas e uma delas foi a da sistemática aplicada, igual aos demais municípios, o que não deveria pois Canguçu é um município atipico, maior minifúndio da américa e com a maior parte de sua população vivendo  na zona rural, portanto os critérios aplicados na pesquisa não se coadunam com nossa realidade.

Portanto com se posicionar diante de tais questões ? - A realidade é por mais que seja aplicado na saúde nunca vai ser suficiente, ainda mais que a maior parte dos recursos são direcionados para a cura da doença e não para sua prevenção e quanto a colocação "privelegiada" no ranking de extrema pobreza, tem quem seja da opinião que do limão a atual administração faça uma limonada, aproveite a pesquisa e insira-se nos tantos programs de vulnerabiilidade social do Governo Federal, para que assim seja contemplado com os fartos recursos do que o mesmo disponibiliza na área.